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Acusado de matar adolescente foi preso quando ia encontrar advogada

De acordo com a Polícia, Gustavo Frazão não esboçou resistência

O delegado Augusto Motta espera laudo para saber causa da morte da vítima
O delegado Augusto Motta espera laudo para saber causa da morte da vítima |  Foto: Marcelo Eugênio
 

Gustavo Diniz Frazão, de 20 anos, foi preso nesta sexta-feira (3) enquanto estava indo se encontrar com sua advogada de defesa, no Centro de Niterói. Durante a prisão, o suspeito de ter assassinato brutalmente a jovem Maria Eduarda de Oliveira, de 16 anos, não esboçou nenhuma resistência.

As informações foram confirmadas pelo delegado Augusto Motta Buch, responsável pelo inquérito na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNISG). 

"Ele tinha se encontrado com sua advogada. Estávamos com equipes em diversas localidades, uma delas era o escritório da advogada, pois acreditávamos que ele poderia encontrá-la para pedir apoio jurídico", informou Motta.

Ainda durante a prisão, o acusado não apresentou resistência alguma, conforme o relato do delegado.

"Foi tranquilo, ele não reagiu. Segundo a advogada dele, ele estava vindo se entregar na DH, ela já havia falado que a intenção dele era se entregar ontem, então, a gente estava com equipe na rua buscando ele em todos os lugares possíveis", explicou.

O delegado informou ainda que o laudo médico da vítima não foi concluído. Por esse motivo, ainda não se sabe qual a causa da morte. Ele acredita que tudo pode ser finalizado em duas semanas.

"Tem elementos contundentes que o apontam como autor do fato. Então a gente acredita em cerca de duas semanas, quando os exames periciais tiverem terminado. Depois, a gente vai encaminhar o inquérito para a Justiça", concluiu.

A advogada da família de Maria Eduarda confirma relacionamento  amoroso do acusado com a vítima
A advogada da família de Maria Eduarda confirma relacionamento amoroso do acusado com a vítima |  Foto: Marcelo Eugênio
 

Os pais da Maria Eduarda estiveram na delegacia após a prisão. Muito abalados, eles preferiram não falar com a imprensa. A advogada responsável pelo caso, Ingrid Menendes, informou que Gustavo e a vítima mantinham uma relação que não era aprovada pela família. 

"Eles tinham um caso, e os pais nunca aceitaram aquele tipo de relacionamento. Então eles tinham uma casa onde se encontravam. Maria Eduarda estava, ultimamente, saindo escondido depois que os pais dormiam para se encontrar com ele, o que levou a essa fatalidade", conta.

Ingrid relatou que o suspeito é pai de uma criança de 2 anos, e outro de 2 meses, ambos de mães diferentes. Ela também informou que Gustavo, a princípio, não possui ficha criminal. 

Até a publicação desta reportagem, o acusado ainda estava prestando depoimento. Por este motivo, o ENFOCO não conseguiu contatar a advogada do preso. 

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